Não sei onde acordei, a
luz perde-se ao fundo do corredor, longo, longo, com quartos dos dois lados, um
deles é o teu, demoro muito, muito a chegar lá, os meus passos são de
menino, mas os teus olhos esperam-me, com tanto amor, tanto, que corres ao meu
encontro com medo que tropece no ar – ó musicalíssima.
Eugénio de Andrade (Portugal)
In Vertentes do Olhar
Nenhum comentário:
Postar um comentário