(Descer os degraus da Humanidade. Ver o
mar escuro do fenómeno
errante do atrito de armas. Sentir com as
palavras presas nos lábios
o perfume da discriminação distribuído a
preço derrisório em Durban,
Pretória, Soweto...Olhar na propagação de
sinais sombrios o desenho
da desunião e de outras dores inspiradas
que nos vigiam enquanto
os homens degrau a degrau sobem o
horizonte cruel. E assim surgimos
na árvore do quotidiano, quotidiano vivo,
ingrediente da nossa tragédia.)
João Maimona (Angola)
Nenhum comentário:
Postar um comentário