Deitada neste
cipreste que é a vida,
Durmo aconchegada
pelo sol.
Sol de janelas
abertas de par em par,
De persianas
encobertas
E de curtinas
bordadas a espuma-mar.
Durmo de olhos
abertos,
Irrequietos desta
fragância que se adivinha
Pendurada no
anzol da maré.
Espero que o
tempo adormeça
E o mundo perca a
cabeça no cheiro
Encontrado da
maresia.
Dinah Raphaellus
(Portugal)
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