tela de Van Gogh
O QUARTO
Aqui dormi.
Aqui sonhei.
Aqui me
masturbei.
De parede,
o mesmo azul do
mapa
me convida.
Mas não fui de
“longada”
De lombada em
lombada,
Quanta estante
corrida!
Alexandre O’Neill (1924-1986) - Portugal
4 comentários:
A veia corrosiva de Alexandre O'Neill valeu muitos bons poemas, este é um deles.
Abraço e uma boa nova semana.
Grande O'Neill, deixou-nos excelentes poemas!
Esse teu outro espaço é também precioso!!!
grande abraço
António, O'Neill, era bastante corrosivo... com gosto e requinte poético.
Cirandeira, obrigado pela visita.
muito bom esse O'Neill
graças a ele estou aqui
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