4 de setembro de 2008

POETA JÁ NAO SOU




Poeta já não sou

neste mar de rosas por florir.

Pétalas roxas de paixão

espectro por consumir

vibracões transmutantes

energias activas e possantes

de te querer beijar,

Profundamente...

acto onírico presente

No extase de te ver...

e deixar-me nascer

num suspiro... para logo

Morrer nos teus braços,

Renascer num cipreste,

numa pintura de papiro

calçada de fogo e abraços

Qual fénix disfarçada,

Num sorriso agreste

onde admiro...

a magia na chegada...

dos teus passos!!!



Dinah Raphaellus (Portugal)

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