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Tela de Malangatana
depois das
elegias o alcandorado grito
sobre o deserto
chão do poema,
desinventário de
européis no fulgor
em barrocas cornijas
de caniço ao alto,
a chuva,
e o chão ele
mesmo vertigem,
as estiradas
praias de silêncio
no tapume como
ínsulas do incerto mar
na cidade dos
cedros, sonetos antigos,
negreiros tijolos
de incisões
a desaguar
Luís Carlos
Patraquim (Moçambique)
2 comentários:
Bela poesia.
Boa semana.
Um excelente poema de Luís Carlos Patraquim. Obrigada pela partilha.
Beijo.
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