Através do Espelho
Foste sempre a
estrangeira:
a da trança de
lado
a do olhar de
frente
o verde da tua
bata
um verde
inconveniente
tinhas muitas
moradas
partias e partias
não ficavas
e a meio da
viagem
quando os outros seguiam
tu voltavas
Yvette K. Centeno (Portugal)
Um comentário:
Gostei deste poema de Yvette Centeno, que também faz parte da minha estante de poesia.
Beijo.
Postar um comentário