17 de março de 2014

ATRAVÉS DO ESPELHO


 Através do Espelho

Foste sempre a estrangeira:
a da trança de lado
a do olhar de frente
o verde da tua bata
um verde
inconveniente
tinhas muitas moradas
partias e partias
não ficavas
e a meio da viagem
quando os outros seguiam
tu voltavas


Yvette K. Centeno  (Portugal)

Um comentário:

Graça Pires disse...

Gostei deste poema de Yvette Centeno, que também faz parte da minha estante de poesia.
Beijo.