21 de outubro de 2008

REQUIEM

Com lanças de fogo me esquartejei

De manto veneno cobri meu corpo

Minha alma para sempre amortalhei

Minha vida expiro num sopro.

Esvaindo-se vai meu alento,

corredor sem tempo neste mundo temporal

Onde me visto de mudo luto, sempre atento...

Revolvendo o esquecimento onde disfarço,

meu ser já morto, rodopiando no astral.

E uma chuva de lírios brancos,

Caiem sedentos afagando meu funeral.

Dinah Raphaellus (Portugal)

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