Com lanças de fogo me esquartejei
De manto veneno cobri meu corpo
Minha alma para sempre amortalhei
Minha vida expiro num sopro.
Esvaindo-se vai meu alento,
corredor sem tempo neste mundo temporal
Onde me visto de mudo luto, sempre atento...
Revolvendo o esquecimento onde disfarço,
meu ser já morto, rodopiando no astral.
E uma chuva de lírios brancos,
Caiem sedentos afagando meu funeral.
Dinah Raphaellus (Portugal)
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