Desafiavas-me
escondido por detrás das vírgulas
E rias, rias
iludido que nas reticências frívolas
Arranjavas
abrigo, um lar amigo para nossas demências
Ahahahah...como
os nossos risos cresciam...
Balões de
primaveras no outono de nossas vidas
Unguentos
miraculosos sarando nossas feridas
Não...não falo de
quimeras, mas sim das longas esperas
Com que
perpetuamos os sentidos, reais e vividos
Nas rimas
pintamos feras, e moldamos de barro
Muitas prosas,
sonetos feitos duetos, laranjais frescos
De perfume
índigo...dos sons fizemos esferas,
Bancos de jardins
bebendo ópios de trigo.
Nas muralhas das
odes...lindos arcos arabescos
Arquitetura
debruada a linho...
Na ambiguidade da
poesia...a fragrância de lilás e pinho!!!
Dinah Raphaellus (Portugal)
2 comentários:
Bela poesia.
Obrigado por partilhar.
Abraço.
Um poema cheio de imaginação e vivências. Obrigada por partilhá-lo aqui.
Beijo.
Postar um comentário