tinha estendido
minha orfandade
sobre a mesa,
como um mapa.
Desenhei o
itinerário
até meu lugar ao
vento.
Os que chegam não
me encontram.
Os que espero não
existem.
E tinha bebido
licores furiosos
para transmutar
os rostos
num anjo, em
copos vazios.
Alejandra
Pizarnik (Argentina) 1936 - 1972
Um comentário:
Maravilhoso poema de Alejandra Pizarnik que é para mim uma poeta de culto.
Beijo.
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