20 de janeiro de 2015

PADRE PORTUGUÊS - JUSTO ENTRE AS NAÇÕES


















O padre português Joaquim Carreira foi vice-reitor e reitor do Colégio Pontifício Português entre 1940 e 1954. Foi nesse período durante a segunda guerra mundial que concedeu abrigo a hebreus. O monsenhor Joaquim Carreira ofereceu abrigo a várias pessoas perseguidas pelos nazis, incluindo três membros da família Cittone. No relatório da atividade do Colégio, o padre Carreira escreveu: “Concedi asilo e hospitalidade no colégio a pessoas que eram perseguidas na base de leis injustas e desumanas”.

Joaquim Carreira passa a ser o quarto português a ser declarado Justo. Além dele, já tinham sido declarados Aristides de Sousa Mendes, o cônsul português em Bordéus que, desobedecendo às ordens de Salazar, atribuiu vistos a mais de 10 mil judeus que fugiam dos nazis; Carlos Sampayo Garrido, embaixador de Portugal na Hungria, que terá salvo uns mil judeus, atribuindo-lhes documentação portuguesa e colocando-os a salvo em casas da embaixada; e José Brito Mendes, operário português casado com uma francesa e residente em França, e que salvou uma menina, filha de judeus.

O ‘Yad Vashem’, Memorial do Holocausto de Jerusalém, decidiu agora outorgar-lhe o título de ‘Justo entre as Nações’. A declaração do Yad Vashem foi divulgada na quinta-feira dia 11 pelo blogue especializado em temática religiosa ‘Religionline’ num artigo assinado pelo jornalista António Marujo que aqui disponibilizamos:




Postagem retirada do blog: http://amigosdesousamendes.blogspot.co.uk/ 

Um comentário:

Graça Pires disse...

Gostei de ler sobre o padre português Joaquim Carreira. Muito importante ter sido reconhecido como ‘Justo entre as Nações’, como era merecido.
Um abraço.