Não te esqueças
nunca de Thasos nem de Egina
O pinhal a coluna
a veemência divina
O templo o teatro
o rolar de uma pinha
O ar cheirava a
mel e a pedra a resina
Na estátua morava
tua nudez marinha
Sob o sol azul e
a veemência divina
Não esqueças
nunca Treblinka e Hiroshima
O horror o terror
a suprema ignomínia
Sophia de Mello Breyner Andresen
Nenhum comentário:
Postar um comentário