Preciso ser um outro
para ser eu mesmo
Sou grão de rocha
Sou o vento que a desgasta
Sou pólen sem insecto
Sou areia sustentando
o sexo das árvores
Existo onde me desconheço
aguardando pelo meu passado
ansiando a esperança do futuro
No mundo que combato morro
no mundo por que luto nasço
Mia Couto (Moçambique)
Um comentário:
estive a ver o blog com atenção e gostaria de saber se podia trocar algumas impressões sobre África, especialmente a arte e literatura angolana, no âmbito de uma revista para a qual trabalho
cmarques22@gmail.com
Carla Marques
Postar um comentário