Temos a arte para não morrer da verdade.
(Nietzsche)
25 de agosto de 2008
LAVADEIRA
Banco raso Celha cheia Mãos pretas em roupa branca Silenciosa a lavadeira Pende a frente num trama longo. Carrega um mundo o fumo denso Da boca muda baforado.
Ao lado As moscas enxameiam a boquita entreaberta Do seu filho adormecido
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