16 de outubro de 2007

ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA






Adriano Correia de Oliveira (Avintes, 9 de Abril de 1942 — Avintes, 16 de Outubro de 1982), foi um músico português e um dos mais importantes intérpretes do fado de Coimbra. Fez parte da geração de compositores e cantores de cariz político, que foram usadas para lutar contra o Estado Novo e que ficou conhecida como música de intervenção.

Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira nasceu em Avintes, em 9 de Abril de 1942, no seio de uma família tradicionalista católica. Tirou o curso do liceu no Porto. Em Avintes iniciou-se no teatro amador e foi co-fundador da União Académica de Avintes. Em 1959 rumou a Coimbra, onde estudou Direito, tendo sido repúblico na Real Repúbica Ras-Teparta. Foi solista no Orfeon Académico de Coimbra e fez parte do Grupo Universitário de Danças e Cantares e do Círculo de Iniciação Teatral da Académica de Coimbra. Tocou guitarra no Conjunto Ligeiro da Tuna Académica. No ano seguinte editou o primeiro EP acompanhado por António Portugal e Rui Pato. Em 1963 saiu o primeiro disco de vinil "Fados de Coimbra" que continha Trova do vento que passa, essa balada fundamental da sua carreira, com poema de Manuel Alegre, em consequência da sua resistência ao regime Salazarista, e que as suas movimentações levaram a gravar, foi o hino do movimento estudantil.



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