De enxada em punho,
Lutando pela minha fome;
Aquela negra que jorra suores na minha sede
E que vai de lenha na cabeça
Porque o frio me consome;
Aquela negra
Pobre, sem nada,
Que vende os panos para me vestir;
Que chora nas ruas o meu nome;
Aquela negra é minha mãe.
By Jorge Macedo - Angola
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