"Invictus" é um poema escrito em 1875 pelo poeta inglês William Ernest Henley (1849–1903). Foi publicado pela primeira vez em 1888 no “Livro de Versos” (Book of Verses).
O poema, amplamente citado no filme Invictus, foi uma inesgotável fonte de inspiração e apoio moral para Nelson Mandela durante o período em que esteve cativo nas prisões do regime racista do Apartheid.
O autor, William E. Henley, escreveu-o numa cama de hospital, depois de lhe terem amputado uma perna.
INVICTUS
Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul. –
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed. –
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find me, unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate;
I am the captain of my soul.
William Ernest Henley (Inglaterra)
INVICTUS
Parar além desta noite que me cobre,
Negra como poço fundo e profundo
Agradeço aos deuses – caso eles existam,
Por esta minha alma invencível.
Nas cruéis engrenagens do destino
Jamais vacilei ou me lamentei chorando.
Submetido aos golpes certeiros do acaso
Trago minha cabeça - ainda sangrando - mas erguida.
Para além da ira e das lágrimas deste lugar
Só o espectro do Horror da sombra se divisa;
Apesar da ameaça do fluir dos anos
O tempo encontra-me e encontrar-me-á sem medo.
Não importa a estreiteza do portão,
Nem o pergaminho das pesadas sentenças,
Sou o mestre e senhor do meu destino;
Eu sou o capitão da minha alma.
Tradutor: Namibiano Ferreira
Um comentário:
Palavras para serem gravadas na alma e jamais esquecidas, perfeito, lindo e inspirador, como a poesia tem o custume de ser sempre!!!
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