Minh'alma é a Princesa Desalento,
Como um Poeta lhe chamou, um dia.
É magoada, e pálida, e sombria,
Como soluços trágicos do vento!
É fágil como o sonho dum momento;
Soturna como preces de agonia,
Vive do riso duma boca fria:
Minh'alma é a Princesa Desalento...
Altas horas da noite ela vagueia...
E ao luar suavíssimo, que anseia,
Põe-se a falar de tanta coisa morta!
O luar ouve minh'alma, ajoelhado,
E vai traçar, fantástico e gelado,
A sombra duma cruz à tua porta...
My soul is the princess Despair
as a poet once called her .
She's hurt, pale and dark,
as the wind's tragic sobbing!
She is fragile as a moment's dream,
gloomy as prayers of anguish.
She lives off the laughter from a cold mouth:
My soul is the princess Despair.
At the wee hours of the night, she wanders…
under the softest moonlight she craves,
and starts talking about several dead things!
The moonlight, on his knees, listens to my soul
and marvellous and frozen, it draws
the shadow of a cross at your door.
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