Ruínas de corpos esterilizados
Marcados por grades de desespero
Vigas sangrentas migram
Através da muralha de pedra
A trilha se desintegra
Se bifurca, se trifurca
Desabam-se as sombras cavernosas
Em gélidas formas mutiladas
Gritos de espadas despedaçadas
Flechas despencam num abismo de dor
Armadilhas travam as lágrimas
Dos peregrinos padecidos nos enigmas de sal
Pequenos corrompem gigantes
A lábia cruel destroça a taverna dos risos
A névoa dissipa a ilusão
A Torre Branca jaz imune sob um céu esfumaçado
Negritude de almas em decomposição
Narinas escaldantes carregam tesouros
Asas da morte lambuzam seu veneno
Nas cordas putrefatas do destino
Autora: Bruxinhachellot (Brasil)
htpp://labirintodosoledalua.blogspot.com
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