Que o mundo entre em festa
Batam testos ou tambores
Para mim não importa,
Não são dissabores.
E sabem porquê?
Porque eu não sou esta,
Mas sim a outra...
que ninguém vê.
Sim sou e com orgulho
Nos olhos e na boca.
Com vaidade e comoção
Não sou lambe-cús,
Falsa, bajuladora...
De sufisma sempre na mão!
Sou qual águia, voando
pelo Céu afora,
sou palavra, liberdade
no Céu na terra...
onde me pecam a verdade,
Lá estarei qual fera.
Sou o que sou e não me importa
Gritem os Deuses...
O Demo que feche a porta...
Sou o que sou e não deixarei
De o ser ...mesmo quando morta!!!
Dinah Raphaellus (Portugal)
Retirado daqui: http://poesialilazcarmim.blogspot.com/