26 de dezembro de 2008

GRACIAS A LA VIDA (VIOLETA PARRA)






(San Carlos, Chillán, 1917 – Santiago, 1967) Cantautora y folclorista chilena, hermana del poeta Nicanor Parra.
Hija de Nicanor Parra y Clara Sandoval, realizó sus primeros estudios en Lautaro y en Chillán, y en 1934 ingresó a la Escuela Normal, donde permaneció menos de un año. En 1938 se casó con Luis Cereceda, el padre de sus hijos Ángel e Isabel, que adoptarían el apellido de su madre.
Desde pequeña sintió afición por la música y el folclore chilenos; su padre, profesor de escuela primaria, fue un conocido folclorista de la región. Tras instalarse en Santiago, comenzó a actuar con su hermana Hilda en el Dúo Hermanas Parra. En 1942 ganó el primer premio en un concurso de canto español organizado en el Teatro Baquedano, y a partir de entonces fue contratada con frecuencia hasta que partió a Valparaíso, donde encontró su verdadera vocación.
El constante viajar por todo el país le puso en contacto con la realidad social chilena, plagada de desigualdades económicas. Violeta Parra adoptó una postura política de militante de izquierdas que le llevó a buscar las raíces de la música popular. En 1952 recorrió los barrios más pobres de Santiago de Chile, las comunidades mineras y las explotaciones agrarias, recogiendo canciones anónimas que después repetirá, ya en 1954, en una serie de programas radiofónicos para Radio Chilena, emisora que la proyectó al primer plano del folclore nacional. En 1954 recibió el premio Caupolicán; ese mismo año contrajo matrimonio con Luis Arce, del que nacieron Carmen Luisa y Rosa Clara. En 1953 había conocido a Pablo Neruda.
A mitad de los años cincuenta realizó un viaje por los países de la Europa socialista y de regreso, a su paso por Francia, tuvo la oportunidad de plasmar temas del folklore chileno para el catálogo del sello Le Chant Du Monde. En 1956, ya de regreso a Chile, grabó el primer álbum de la colección El folclore de Chile, serie que impedirá que se pierdan multitud de temas, la mayoría de autoría anónima. Fue designada directora del museo de Arte Popular de la Universidad de Concepción y retomó sus actuaciones en Radio Chilena.
Pasó los primeros años de la década de 1960 en Europa, donde realizó actuaciones en diversos países. En 1964 tuvo la oportunidad de organizar una exposición individual de su obra plástica en el Museo del Louvre, la primera realizada por un artista latinoamericano. Nuevamente en Santiago, junto con su hermano Nicanor y sus hijos mayores, animaron la "Peña de los Parra", un nombre de resonancias legendarias en la música popular de América Latina.
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Además de una artista excepcional, Violeta Parra fue una investigadora del folclore chileno; su obra recopilada es inmensa y comprende numerosos géneros, como tonadas, parabienes o villancicos. Su labor de difusora de la expresión del pueblo campesino la volcó en composiciones musicales como Casamientos de negros (1955), Yo canto la diferencia (1961), Una chilena en París (1965), Qué dirá el Santo Padre (1965), Rin del angelito (1966), Run run se fue pal Norte (1966), Volver a los diecisiete (1966) y Gracias a la vida (1966), muchas de las cuales han sido grabadas por destacados intérpretes.
Su creatividad la llevó también a cultivar la cerámica, la confección de tapices, la pintura y la poesía. Los dolores y las alegrías de su vida alientan los versos de A lo humano y a lo divino. Desgraciadamente, como consecuencia de una fuerte depresión, Violeta Parra acabó con su vida el 5 de febrero de 1967, momentos antes de salir a un escenario.



Biografia Créditos: http://www.biografiasyvidas.com/biografia/p/parra_violeta.htm

23 de dezembro de 2008

UM CONTO DE NATAL

NATAL



De sacola e bordão, o velho Garrinchas fazia os possíveis para se aproximar da terra. A necessidade levara-o longe de mais. Pedir é um triste ofício, e pedir em Lourosa, pior. Ninguém dá nada. Tenha paciência, Deus o favoreça, hoje não pode ser - e beba um desgraçado água dos ribeiros e coma pedras! Por isso, que remédio senão alargar os horizontes, e estender a mão à caridade de gente desconhecida, que ao menos se envergonhasse de negar uma côdea a um homem a meio do padre-nosso. Sim, rezava quando batia a qualquer porta. Gostavam... Lá se tinha fé na oração, isso era outra conversa. As boas acções é que nos salvam. Não se entra no céu com ladainhas, tirassem daí o sentido. A coisa fia mais fino! Mas, enfim... Segue-se que só dando ao canelo por muito largo conseguia viver.

E ali vinha de mais uma dessas romarias, bem escusadas se o mundo fosse de outra maneira. Muito embora trouxesse dez reis no bolso e o bornal cheio, o certo é que já lhe custava arrastar as pernas. Derreadinho! Podia, realmente, ter ficado em Loivos. Dormia, e no dia seguinte, de manhãzinha, punha-se a caminho. Mas quê! Metera-se-lhe na cabeça consoar à manjedoira nativa... E a verdade é que nem casa nem família o esperavam. Todo o calor possível seria o do forno do povo, permanentemente escancarado à pobreza.

Em todo o caso sempre era passar a noite santa debaixo de telhas conhecidas, na modorra de um borralho de estevas e giestas familiares, a respirar o perfume a pão fresco da última cozedura... Essa regalia ao menos dava-a Lourosa aos desamparados. Encher-lhes a barriga, não. Agora albergar o corpo e matar o sono naquele santuário colectivo da fome, podiam. O problema estava em chegar lá. O raio da serra nunca mais acabava, e sentia-se cansado. Setenta e cinco anos, parecendo que não, é um grande carrego. Ainda por cima atrasara-se na jornada em Feitais. Dera uma volta ao lugarejo, as bichas pegaram, a coisa começou a render, e esqueceu-se das horas. Quando foi a dar conta passava das quatro. E, como anoitecia cedo não havia outro remédio senão ir agora a mata-cavalos, a correr contra o tempo e contra a idade, com o coração a refilar. Aflito, batia-lhe na taipa do peito, a pedir misericórdia. Tivesse paciência. O remédio era andar para diante. E o pior de tudo é que começava a nevar! Pela amostra, parecia coisa ligeira. Mas vamos ao caso que pegasse a valer? Bem, um pobre já está acostumado a quantas tropelias a sorte quer. Ele então, se fosse a queixar-se! Cada desconsideração do destino! Valia-lhe o bom feitio. Viesse o que viesse, recebia tudo com a mesma cara. Aborrecer-se para quê?! Não lucrava nada! Chamavam-lhe filósofo... Areias, queriam dizer. Importava-se lá.

E caía, o algodão em rama! Caía, sim senhor! Bonito! Felizmente que a Senhora dos Prazeres ficava perto. Se a brincadeira continuasse, olha, dormia no cabido! O que é, sendo assim, adeus noite de Natal em Lourosa...

Apressou mais o passo, fez ouvidos de mercador à fadiga, e foi rompendo a chuva de pétalas. Rico panorama!

Com patorras de elefante e branco como um moleiro, ao cabo de meia hora de caminho chegou ao adro da ermida. À volta não se enxergava um palmo sequer de chão descoberto. Caiados, os penedos lembravam penitentes.

Não havia que ver: nem pensar noutro pouso. E dar graças!

Entrou no alpendre, encostou o pau à parede, arreou o alforge, sacudiu-se, e só então reparou que a porta da capela estava apenas encostada. Ou fora esquecimento, ou alguma alma pecadora forçara a fechadura.

Vá lá! Do mal o menos. Em caso de necessidade, podia entrar e abrigar-se dentro. Assunto a resolver na ocasião devida... Para já, a fogueira que ia fazer tinha de ser cá fora. O diabo era arranjar lenha.

Saiu, apanhou um braçado de urgueiras, voltou, e tentou acendê-las. Mas estavam verdes e húmidas, e o lume, depois de um clarão animador, apagou-se. Recomeçou três vezes, e três vezes o mesmo insucesso. Mau! Gastar os fósforos todos é que não.

Num começo de angústia, porque o ar da montanha tolhia e começava a escurecer, lembrou-se de ir à sacristia ver se encontrava um bocado de papel.

Descobriu, realmente, um jornal a forrar um gavetão, e já mais sossegado, e também agradecido ao céu por aquela ajuda, olhou o altar.

Quase invisível na penumbra, com o divino filho ao colo, a Mãe de Deus parecia sorrir-lhe. Boas festas! - desejou-lhe então, a sorrir também. Contente daquela palavra que lhe saíra da boca sem saber como, voltou-se e deu com o andor da procissão arrumado a um canto. E teve outra ideia. Era um abuso, evidentemente, mas paciência. Lá morrer de frio, isso vírgula! Ia escavacar o ar canho. Olarila! Na altura da romaria que arranjassem um novo.

Daí a pouco, envolvido pela negrura da noite, o coberto, não desfazendo, desafiava qualquer lareira afortunada. A madeira seca do palanquim ardia que regalava; só de cheirar o naco de presunto que recebera em Carvas crescia água na boca; que mais faltava?

Enxuto e quente, o Garrinchas dispôs-se então a cear. Tirou a navalha do bolso, cortou um pedaço de broa e uma fatia de febra e sentou-se. Mas antes da primeira bocada a alma deu-lhe um rebate e, por descargo de consciência, ergueu-se e chegou-se à entrada da capela. O clarão do lume batia em cheio na talha dourada e enchia depois a casa toda. É servida?

A Santa pareceu sorrir-lhe outra vez, e o menino também.

E o Garrinchas, diante daquele acolhimento cada vez mais cordial, não esteve com meias medidas: entrou, dirigiu-se ao altar, pegou na imagem e trouxe-a para junto da fogueira.

- Consoamos aqui os três - disse, com a pureza e a ironia de um patriarca. – A Senhora faz de quem é; o pequeno a mesma coisa; e eu, embora indigno, faço de S. José.

Miguel Torga (Portugal), in Novos Contos da Montanha

10 de dezembro de 2008

D. DINIS, EL-REI POETA






D. DINIS, sexto rei de Portugal.

D. Dinis, nasceu a 9 de Outubro de 1261, e morreu em Santarém a 7 de Janeiro de 1325. Casou em 1288 com D. Isabel, a Rainha Santa, (nasceu em Saragoça, 1270; morreu em Estremoz a 4 de Julho de 1336; enterrada em Santa Clara de Coimbra), filha de Pedro III e de D. Constança, reis de Aragão.


Filho de D. Afonso III a de D. Beatriz de Castela. A doença de seu pai preparou-o bem cedo para governar.

Foi aclamado em Lisboa em 1279, para iniciar um longo reinado de 46 anos, inteligente e progressivo. Lutou contra os privilégios que limitavam a sua autoridade. Em 1282 estabeleceu que só junto do rei a das Cortes se podiam fazer as apelações de quaisquer juízes, a um ano depois revogou doações feitas antes da maioridade. Em 1284 recorreu às inquirições, a que outras se seguiram. Em 1290 foram condenadas todas as usurpações.

Quando subiu ao trono, estava a coroa em litígio com a Santa Sé motivado por abusos do clero em relação à propriedade real. D. Dinis por acordo diplomático, obteve a concordata após a qual os litígios passaram a ser resolvidos pelo rei a os seus prelados. Apoiou os cavaleiros portugueses da Ordem de Santiago, que pretendiam separar-se do seu mestre castelhano. Salvou a Ordem dos Templários em Portugal, passando a chamar‑Ihes Ordem de Cristo.

Travou guerra com Castela, mas dela desistiu depois de obter as vilas de Moura a Serpa, territórios para lá do Guadiana e a reforma das fronteiras de Ribacoa. Percorreu cidades a vilas, em que fortificou os seus direitos, zelou pela justiça a organizou a defesa em todas as comarcas. Fomentou todos os meios de uma riqueza nacional, na extracção de prata, estanho, ferro, exigindo em troca um quinto do minério a um décimo de ferro puro. Desenvolveu as feiras, protegeu a exportação de produtos agrícolas para a Flandres, Inglaterra e França. Exportações que abrangiam ainda sal e peixe salgado. Em troca vinham minérios e tecidos. Estabeleceu com a Inglaterra um tratado de comércio, em 1308. Foi o grande impulsionador da nossa marinha, embora fosse à agricultura que dedicou maior atenção. A exploração das terras estava na posse das ordens religiosas. D. Dinis procurou interessar nelas todo o povo, pelo que facilitou distribuições de terras. Fundou aldeias, estabeleceu toda uma série de preciosas medidas tendentes a fomentarem a agricultura, adoptando vários sistemas consoante as regiões a as províncias.

Deve-se ainda a D. Dinis um grande impulso na cultura nacional. Entre várias medidas tomadas, deve citar-se a Magna Charta Priveligiorum, primeiro estatuto da Universidade, a tradução de muitas obras e tornou a lingua portuguesa oficial, ate ai era o Latim, etc.

A sua corte foi um dos centros literários mais notáveis da Península.

Um poema de sua autoria:



AI FLORES, AI FLORES DO VERDE PINO…



Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo!
Ai Deus, e u é?



Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado!
Ai Deus, e u é?



Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs comigo!
Ai Deus, e u é?



Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mh´á jurado!
Ai Deus, e u é?



- Vós me preguntades polo voss´amado,
e eu ben vos digo que é san´e vivo.
Ai Deus, e u é?



Vós me preguntades polo voss´amado,
e eu ben vos digo que é viv´e sano.
Ai Deus, e u é?



E eu ben vos digo que é san´e vivo
e seerá vosc´ant´o prazo saído.
Ai Deus, e u é?



E eu ben vos digo que é viv´e sano
e seerá vosc´ant´o prazo passado.
Ai Deus, e u é?



D. Dinis (Portugal)

1261 – 1325




Segue-se um poema publicado em Mensagem da atoria de Fernando Pessoa, assim descreve o poeta este grande rei:

SEXTO CASTELO
D. DINIS

Na noite escreve um seu Cantar de Amigo
O plantador de naus a haver,
E ouve um silêncio múrmuro consigo:
É o rumor dos pinhais que, como um trigo

De Império, ondulam sem se poder ver.
Arroio, esse cantar, jovem e puro,
Busca o oceano por achar;
E a fala dos pinhais, marulho obscuro,

É o som presente desse mar futuro,
É a voz da terra ansiando pelo mar.

(Fernando Pessoa, in Mensagem)

AUTUMN SONG





Like a joy on the heart of a sorrow,
The sunset hangs on a cloud;
A golden storm of glittering sheaves,
Of fair and frail and fluttering leaves,
The wild wind blows in a cloud.

Hark to a voice that is calling
To my heart in the voice of the wind:
My heart is weary and sad and alone,
For its dreams like the fluttering leaves have gone,
And why should I stay behind?


Sarojini Naidu (India)

3 de dezembro de 2008

QUERO...




Quero abraçar-te
Meu eterno descanso.
Embrulhar-me em teu
Negrume manto,
Com o qual apagarei
Qualquer réstia de calor!
Tenho fome de beijar-te,
Sou orfã de paixão
Desses lábios sem cor.
Quero contigo,
A última valsa dançar
E minha semente
Daninha, de vez acabar,
Bani-la da face da terra
Construir a paz
Destruindo esta guerra,
Este horror de morta,
Que meu peito e alma dilacera
E nem o Amor...
Já me acalma!
Quero contigo apagar
A noite eterna, fechar a porta
Esquecer toda a vida terrena,
Casar-me e para sempre,
Viver com a bruma
Ainda que seja esse,
O meu castigo,
A minha pena!!!



Dinah Raphaellus (Portugal)


2 de dezembro de 2008

OS ANJOS CHORAM



Uma cidade caiu
e os homens perderam-se nos trilhos
das casas agora desabadas.
As mulheres de joelhos em cima do
nada

já não sabem rezar.

Os anjos choram
e o bálsamo de todas as
feridas
não chega até nós.




Maria Alexandre Dáskalos (Angola)

BATUQUE




Marimbas, ngomas, zabumbas,
guizos, quissanges, chigufos...
Batuque doido – loucura
regada pelos marufos...

Bailados sensuais, ardentes;
perturbante orquestração;
canções sentidas, dolentes,
que brotam do coração.

E aquela negra, que dança
mais esbelta e mais torcida,
é mesmo a imagem do Sonho
fazendo bailar a vida!

O batuque me atordoa.
E eu me encanto e me confundo
Nesta loucura que voa
e soa longe do mundo...

E sinto dentro da alma
este batuque sem fim!
Eu sinto bem o batuque
a gritar dentro de mim!



Geraldo Bessa Víctor (Angola)

O SILÊNCIO



Convivência entre o poeta e o leitor, só no silêncio da leitura a sós. A sós, os dois. Isto é, livro e leitor. Este não quer saber de terceiros, n ão quer que interpretem, que cantem, que dancem um poema. O verdadeiro amador de poemas ama em silêncio...




Mário Quintana (Brasil)

1 de dezembro de 2008

1 DEZEMBRO DIA MUNDIAL CONTRA A SIDA

Cada doente custa 10 mil € por ano

Cerca de 22 mil pessoas infectadas com o vírus da sida (VIH) estão a fazer medicação antirretrovírica, tratamentos que representam uma despesa de cerca de dez mil euros por ano por cada doente. O Serviço Nacional de Saúde (SNS) gasta mais sete mil euros quando o doente toma medicamentos inovadores.

Estes são os números de doentes em tratamento, apesar de os registos oficiais apontarem para 33 815 casos de infecção desde 1983.

Estes dados foram revelados em Lisboa, durante um workshop no âmbito do Dia Mundial da Sida, que se assinala amanhã, dia 1 de Dezembro.

Eugénio Teófilo, médico internista do Hospital dos Capuchos, em Lisboa, explica que, dos 33 815 casos diagnosticados desde 1983, hoje fazem medicação entre 20 mil a 22 mil infectados. Muitos não tomam medicamentos porque são assintomáticos (não têm sintomas) e outros doentes faleceram entretanto.

Os doentes dispõem hoje de mais de vinte fármacos no mercado, mas em muitos casos é possível um tratamento com um ou dois comprimidos, ao contrário de há alguns anos, em que os doentes tomavam vinte ou mais comprimidos por dia.

Armando Alcobia, director dos serviços Farmacêuticos do Hospital Garcia de Orta, em Almada, unidade que trata um milhar de doentes, referiu que o hospital gasta cerca de dez milhões de euros por ano no tratamento daqueles doentes. "A terapêutica é cara e cada doente representa uma despesa de cerca de dez mil euros por ano."

O vírus da sida está a infectar mais mulheres portuguesas e pessoas mais velhas, o que preocupa os especialistas.

In Correio da Manha de 30/11/2008 (Portugal)